quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Decidindo pela sutileza






"- Decidi, quero assumir as responsabilidades de ser docente em uma turma de bebês!"
 
     Quando essa afirmativa começou a fazer parte do meu cotidiano encontrei alguns preconceitos e vi o quanto essa faixa etária carrega forte o prisma do cuidado.
     Alguém me diz:
 
"- Olha bem, fazendo pós- graduação para trocar fraldas!"
 
     Outra observação:
"-Que pena colocá-la no berçário, és uma professora tão qualificada."
 
     Fica evidente que para os profissionais da educação, e concebido socialmente, só são valorizados situações de possível ensino-aprendizagem, caso haja produção de materiais concretos. As mediações, as trocas e a relação de afeto entre educadores e educadoras com os educandos do Berçário, por tanto, nesta concepção, não seriam tomadas como aprendizagens, mas apenas como situações de zelo, que poderiam ser desempenhadas por qualquer adulto cuidador.
     As instituições de Educação Infantil costumam organizar seu quadro de professores estabelecendo alguns critérios na escolha dos docentes responsáveis pelo Berçário, levando em consideração traços de personalidade e experiência familiar, ou seja, de preferência que sejam professoras, calmas, pacientes, com filhos, mais velhas e com menos formação. Afinal, os professores e professoras mais qualificados necessitam, conforme esse juízo, receber encargos mais importantes, como ministrar aprendizagens e saberes nas turmas de crianças mais velhas e “capazes” de produzirem atividades palpáveis.
 
“Se pensarmos nesse papel da professora como mentora de um espaço agradável, aconchegante, seguro, mas também estimulante e desafiador para cada uma das crianças. Se pensarmos que essa mesma professora respeita os tempos e ritmos dos pequenos, se pensarmos que a base do planejamento dela não são atividades, mas relacionamentos intensos entre todos aqueles que compõem determinada comunidade de educação, podemos afirmar que o papel dessa professora é permitir que as crianças experimentem no contexto da creche”. (TRISTÃO, 2004)
 
     A sutileza marca o papel dessa educadora, que deve levar seu ofício com seriedade e qualificação, sim!!! Observando e sendo atenta a particularidade de cada bebê, sem abrir mão da práxis em seu fazer pedagógico e cuidador, pois quanto mais (in) certezas moverem sua capacidade de ver os educandos, mais apta estará para desenvolver seu olhar em relação a eles e as necessidades de flexibilização no ambiente educador.
 
 
REFERÊNCIAS:
TRISTÃO, Fernanda Carolina Dias <http://ced.ufsc.br/~zeroseis/9artigo2.doc.>

Fonte da imagem: http://www.google.com.br/imgres

**** Fragmentos desse texto foi publicado em 2008 em outro BLOG sobre Berçários, pois nesse ano eu lecionava na Rede Municipal de Esteio e era contribuinte nas reflexões do BLOG
 

Avaliação no Berçário: um processo participativo

 

 
    
     "A avaliação deve ser entendida como uma prática investigativa e não sentenciva, mediadora e não constatativa. Não são os julgamentos que justificam a avaliação, as afirmações inquestionáveis sobre o que a criança é ou não é capaz de fazer". (HOFFMANN, 2000, p.15).Sendo assim, é incompatível com os objetivos da Educação Infantil uma avaliação excludente, classificatória e emancipadora, que subjuguem os alunos como fracassados ou competentes, trazendo a eles rótulos que poderão perdurar por toda sua vida, e não apenas no cotidiano escolar. “Mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento...” (LDB, 1996), que são feitos de modo continuo em toda prática do educador, que, aliás, pode vir a ser permeada por julgamentos, crendices e modos de valorar e selecionar, o certo ou o errado, o acerto e o fracasso, de acordo com a história de vida e profissional do educador, assim como o modo como ele vê o ensino e a aprendizagem. Por isso, é sempre imprescindível, além da atenção constante e os registros, que o Educador tenha claro as finalidades de estar avaliando seus educandos, sabendo qual a intenção da escola, e sua valia na vida da criança. Torna-se assim de grande valia, além dos registros e observações, uma prática participativa pouco versada na Escola da Infância: o Conselho de Classe.

"Conselho de Classe é uma reunião onde supervisores, orientadores, professores e alunos discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e avaliações. No Conselho de Classe, mais do que saber se o aluno será aprovado ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta forma, busca-se a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões realizadas na discussão em conselho de classe". (WIKIPEDIA, 2007)

     Esse conceito trazido por um dicionário virtual, não está em todo incompleto, pois realmente o processo avaliativo se objetiva em grande parte por constatar os déficits das aprendizagens e ensino para que se reformule a prática docente, no entanto, é preciso completar a essa conceitualização a necessidade de não apontar os fracassos dos alunos e sim seus êxitos e progressos, assim como as intervenções do professor perante as dificuldades que possam ter surgindo durante o decorrer de processo ensino- aprendizagem.
     Outro aspecto relevante ao conselho de classe é o seu caráter coletivo e participativo. “O conselho de classe ajudaria a resgatar a dimensão coletiva do trabalho docente” (FERNANDES apud. HOFFMANN, 2003). Seria esse, todavia, um espaço rico de trocas entre os professores que atuam com os mesmos alunos, que juntos buscariam estratégias para qualificar as aprendizagens dos alunos afim de atingirem objetivos comuns, auxiliando para o melhor desenvolvimento tanto dos discentes como de seu próprio oficio docente. No conselho de classe são ouvidas as vozes de: professores, supervisores, orientadores e alunos, como perceber o que querem do processo avaliativo crianças tão pequenas, como os bebês? Logo que nasce, o recém-nascido, tendo sua experiência de vida recente, tem seu suporte básico biológico e restrito em significações. No entanto, essas significações irão se ampliando com o contato e as ações que farão com os adultos e seus pares. E as pessoas que interagem com mais constância e vinculo afetivo com os bebês, estão auxiliando a escrever e construir atribuições que vão delimitar quem é esse bebê e que sentidos tem validade em sua vida.
 
"Nascer significa ver-se submetido à obrigação de aprender. Aprender para construir-se, em triplo processo de “hominização” (tornar-se homem), de singularização (tornar-se um exemplo único de homem), de socialização (torna-se membro de uma comunidade, partilhando seus valores e ocupando um lugar nela). Aprender para viver com os outros homens com quem o mundo é partilhado. Aprender para apropriar-se do mundo, de uma parte desse mundo, e para participar da construção de um mundo preexistente.(...) Nascer, aprender, é entrar em um conjunto de relações e processos que constituem, um sistema de sentido, onde se diz quem eu sou, quem é mundo, quem são os outros". (CHARLOT apud. TRISTÃO, 2006, p.48)
 
     Tristão no livro Infância Plural: crianças do nosso tempo (2006, p:48), em um artigo onde fala sobre o trabalho pedagógico com bebês, cita Bernard Charlot que faz alusão da prática educativa do como tornar-se homem, fazendo-se sujeito. Para essa transformação as mediações e interações são essenciais. Sendo assim, de quem seria esse olhar sensível a auxiliar (como portadores da vontade dos bebês) os educadores a complementar o processo avaliativo? A resposta a essa questão é bastante simples, mas nem por isso tem menos importância no contexto da Escola de Educação Infantil, em especial no ensino dos Berçários. Afinal, quem deve ser a parceira nessa aprendizagem e avaliação formativa deve ser a família. Lugar onde a criança estabelece as principais relações de vinculo e apegos, e que com certeza tem a maior responsabilidade na (de) formação da personalidade desses sujeitos, que acaba influenciando diretamente no modo como interagem, se relacionam e apreendem o mundo e seus saberes.
     Diante disso, para saber o que pensam os pais sobre a aprendizagem de seus filhos e seus progressos, tanto na escola, como em outros ambientes em que interatuam, é necessário que os educadores responsáveis pelos Berçários e a supervisão educacional estejam dispostos a escutar o que as famílias tem a dizer sobre a aprendizagem de seus filhos, conduzindo diálogos de modo bastante informal, afim de que os progenitores se sentissem impelidos a darem sua opinião e a dizerem o que pensam sobre seus bebês, avaliando assim também, de seu modo, a prática pedagógica.
 
"As equipes das creches e pré-escolas, apesar de reconhecem a importância do trabalho com a família, costumam considerá-la despreparada e menos competente que o professor, particularmente em se tratando de famílias de baixa renda ou famílias formadas por pais adolescentes. E se aborrecem quando os pais contestam o trabalho da instituição e buscam controlar o que é proposto a seus filhos". (OLIVEIRA, 2007, p.177)
 
     Ao contrário disso, é preciso que a escola reconheça o modo com os pais pensam e que proponha às famílias a participação na discussão da proposta e de seus objetivos, corroborando para que as metas de aprendizagem seja atingidas e (re) avaliadas.
 


Referências Bibliográficas:
HOFFMAN, Jussara. Avaliação na Pré-Escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2006
Wikipédia, a enciclopédia livre. Acesso em out.de 2007.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez. 2007
FILHO, Altino José Martins; TRISTÃO, Fernanda Caroline Dias; RACH Olpna Patricia Freire; SCHNEIDER, Maria Luisa. Infância Plural: crianças do nosso tempo. Porto Alegre: Mediação, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e fases – Lei nº 9394/96, Brasília, 1996.
 
 
 
 
**** Esse texto foi publicado em 2008 em outro BLOG sobre Berçários, pois nesse eu lecionava na Rede Municipal de Esteio e era contribuinte nas reflexões do BLOG.

domingo, 7 de outubro de 2012

Imagens de alguns "tesouros descobertos".

     

     As crianças quando brincam estão atuando e conhecendo seu meio. Além disso, de maneira espontânea e sistêmica, edificam fundamentos elementares para suas futuras aprendizagens. Autores como Piaget e Vygostsky apontam em suas teorias que as crianças constroem a compreensão do mundo que as rodeiam através do seu envolvimento ativo com o ambiente (DOHERTY, 2011, p. 138). As brincadeiras exploratórias auxiliam os bebês a facilitarem esse conhecimento, porém, se isto lhes for negado, haverá prejuízos em suas experiências.
    Ainda assim, a brincadeira oportuniza aos bebês a organização de comparações e de perspectivas em relação ao mundo que experimentam. Apesar de inconstantes e totalmente espontâneos, o jogo de exploração que os bebês estabelecem com o ambiente, conjunta teorias de causa e efeito, desenvolve a linguagem simbólica, relações com o espaço e a noção planejamento e resultado. Para alguns autores esse comportamento exploratório mostra indícios do exercício da memória, pensamento e planejamento nas ações das crianças pequenas (LINDON apud DOHERTY, 2011, p. 141).
    Contudo, ainda que as brincadeiras nos berçários sejam exploratórias e “naturais”, educadoras e educadores devem propor atividades e estímulos que facilitem as aprendizagem e interações dos bebês com o mundo. Nesta postagem compilei algumas imagens que ilustram atividades realizadas com nossos bebês durante o projeto “O Berçário e os pequenos tesouros a descobrir".





Varal de imagens
 
As imagens são coladas em papel cartão e plastificadas. O varal deve ficar ao alcance dos olhos e do manuseio dos bebês, inclusive os prendedores de roupas. Essa acessibilidade dará a oportunidade às crianças em aprender como retirar e colocar as figuras (retirar, muito mais do que colocá-las... Podem ter certeza disso!!!!!).



Brincadeira na areia



 Exploração com sagu de suco de beterraba
 
O sagu foi colocado na piscina de plástico e os bebês foram convidados a manuseá-lo. No início causou estranhamento (e até choro), contudo, após certa intimidade com o recurso, as crianças aceitaram  colocá-lo na palma da mão e até experimentaram.
 
 


 
Massa de modelar comestivel
 
 
Feita com leite em pó, leite de coco e gelatina de morango. Nem todos os bebês estavam disponíveis a esse manuseio, o que é natural em uma sala de Berçário. O estimulo é ofertado, porém é preciso respeitar o ritmo e a aceitação de cada bebê em conhecer e participar do novo jogo.





 
Brincadeira com retalhos de madeira
 
 
O recurso permite que as crianças realizem experiências espaciais e pequenas construções.



 Animais domésticos
 
Além do coelho, tivemos a visita de outros animais: galinhas, pintinhos e patos.


 
Ovos de gelatina
 
 
Nem sempre o que é proposto da certo! Principalmente quando o exercício é feito com crianças tão pequenas. Desagradou os bebês a textura e a temperatura do recurso, apenas uma ou duas crianças quiseram manusear a gelatina, porém, ainda assim, o fizeram apertando os olhinhos e fazendo cara de nojo!
 
 

 
Saco dos tesouros
 
Foram dispostos na sala do Berçário alguns sacos de TNT contendo alguns elementos de texturas diversas: fibra de algodão, bolinhas de revista, maçãs, pinha e chaves. Essa atividade foi uma variação do cesto de tesouros. Algumas vezes, fica dificil guardar tantos materias no Berçário, buscamos uma solução para desenvolver o exercício com os tesouros, sem necessitar utilizar o cesto. O resultado foi bom e as crianças exploraram os recursos sem muito estranhamento e utilizam os saco para "esconder" os elementos e criando, de maneira espontânea, novas coleções.

 
Túnel
 
Os exercícios com o Túnel e as casinhas são importantes em um Berçário, pois desenvolvem o conceito da Reversibilidade ( o bebê acredita que quando algum objeto ou pessoa desaparece do seu campo de visão: sumiu, ao invés, de estar apenas escondido)
 
 
Exploração com revista
 
 
Agrada muito aos bebês manusear, rasgar e olhar as figuras das revistas. Agumas crianças iniciam, inclusive, a folhear as páginas como se lessem às revistas, sendo isso, um exercício fundamental para o letramento, quando relacionado especialmente a decodificação das letras.



 Pintando com chocolate
 
 
O chocolate foi oferecido as crianças com a temperatura morna, o que agradou bem mais os bebês do que manuseio do ovos de gelatina. De maneira espontânea as crianças produziram pinturas no TNT branco.



 
 
Caixas de papelão
 
Agrada muito aos bebês desenvolver atividades em que possam realizar experiências, ocupando caixas, cestos e potes com objetos ou seu próprio corpo.



Referência:

BROCK, A., DODDS, S., JARVIS, P. e OLUSOGA, Y. Brincar: aprendizagem para a vida. Porto Alegre: Penso, 2011.
 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quem disse que os bebês não gostam de ouvir histórias?









PROJETO: O Berçário e os pequenos tesouros a descobrir.



CONTEXTUALIZAÇÃO:

        
O projeto descrito foi elaborado e acionado em uma escola municipal de Educação Infantil e se destina a atender crianças na faixa etária do Berçário, bebês entre quatro meses a três anos de idade.

Cada educadora que se propôs a pensar esse projeto, elencando atividades e fundamentando sua prática pedagógica em preceitos que valorizem as descobertas dos bebês, buscará adequar as atividades as situações de sua sala de estimulação do Berçário, bem como, a faixa etária e as necessidades de cada criança que acolherá.


JUSTIFICATIVA:


            As crianças pequenas na idade dos Berçários estão em pleno processo de desenvolvimento e conhecimento do mundo em que as cerca. Buscam, a cada olhar e contato com o mundo, perceber uma maneira de melhor se locomover e de (re)significar suas experiências.

            Mas como os bebês compreendem o mundo? Como podemos auxiliá-los em suas conquistas e no entendimento dos elementos cotidianos?

            Pensando nessas questões e em como contribuir em suas conquistas, optamos em desenvolver com os alunos exercícios de estimulação, aproveitando as brincadeiras heurísticas e o saco de tesouros. Com isso, buscaremos estabelecer uma relação entre estimulação, interação e mediação das educadoras com os bebês e seus pares.

            O brincar heurístico é uma abordagem desenvolvida por Elionor Goldschmied (2006) e colocada em prática em alguns países da Europa, visando, através de objetos simples do dia-a-dia e receptáculos, oferecer um ambiente rico de experiências nos quais os bebês possam desvendar por si mesmos, sem ou com pouca intervenção de adultos, os diversos desafios que as cerca e as inúmeras possibilidades de exploração de cada elemento de descoberta.

            As crianças, quando começam a se locomover nos espaços do berçário, passam a ter interesses por treinos motores e, a partir disto, o desejo por brinquedos distintos e distantes do seu alcance torna-se uma constante. Isso porque, quando começam a engatinhar ou caminhar o que mais querem é exibir suas novas habilidades, não lhes entretendo mais exercícios lúdicos onde permaneçam apenas sentadas e nem com fins estipulados, preferindo inventar suas próprias experiências, executando jogos que aos olhos do adulto, algumas vezes, parecem bagunça e desordem.

            Justificamos, assim, a necessidade de embasar nossa prática docente em momentos em que os brinquedos heurísticos tornem-se parte do processo de aprendizagem. Entretanto, é preciso deixar claro que a manipulação desta coleção de itens não será uma constância na ação de nosso projeto, mas sim um elemento integrante e importante de investigação e análise, com as quais, junto com nossos bebês, estaremos aprendendo a desenvolver uma nova prática educativa nos berçários.

            Além disso, serão elaborados recursos para promover progressos no crescimento dos alunos, visando às habilidades cabíveis para cada faixa etária, englobando aspectos como: oralidade, coordenação motora ampla e fina, noções de espaço e tempo e soluções de problemas.

OBJETIVO:

            Propiciar aos bebês vivências e interações com diversos artefatos e ambientes, promovendo exercícios de estimulação nos quais as crianças possam realizar (re)descobertas através de manipulações autônomas nos cantos de aprendizagem do berçário.

Metodologia:

Atividades/ Recursos:

- Cesto de tesouros;

- Sacos de brinquedos heurísticos;

- Exercícios da coordenação motora: prancha de equilíbrio, bola suíça, canos, escada, carrinho de madeira, tapete das sensações, tapete de plástico bolha, espaguete, rampa.

- Exercícios de noção espaciais: túnel, casinha de caixa, caixas diversas, panos presos no teto, bambolês, bolas de diversos tamanhos, bolas de meia, bola de papel, bola de elástico.

- Exercícios de noção viso- motora: bambolê, bolas, painel interativo, extensores.

- Exercícios de coordenação motora fina: massa de modelar, sagu, mingau, brincadeira na areia, tapete das sensações, tapete de plástico bolha, bacia de encaixe

- Histórias: “A lenda da Páscoa”, “A lenda de São João”, “A galinha Choca”, “Eu a amo muito”, “Terra maravilhosa”, “A brisa e a flor”, “Meus porquinhos”, “ A bola quiquica”

- Vivencias com animais vivos: pintinhos, galinha garnizé, pato, coelho.

AVALIAÇÃO

            Considerando nossa proposta pedagógica, entendemos a avaliação como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas pelas crianças.

            É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar, orientar e redirecionar este processo como um todo.

No que se refere às crianças, a avaliação deve permitir que elas acompanhem suas conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao longo de seu processo de aprendizagem.

Assim, a avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua, processual tendo como objetivo principal a melhoria da ação educativa. Os pais, também, têm o direito e o dever de acompanhar o desenvolvimento de seu filho, se interando dos avanços e conquistas, compreendendo os objetivos e ações desenvolvidas pela escola.


 BIBLIOGRAFIA

GOLDSCHMIED, Elinor & JACKSON, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. Porto Alegre: Artmed, 2006.


Imagem: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6462736029140444875#editor/target=post;postID=3026428930290229580


Educadoras: Cláudia Tapia Sikilero, Sara Cristina Kilpp Fernandes e Vanessa Mendes






sábado, 21 de julho de 2012

Soluções para bebês menores!





Os berçários geralmente englobam crianças na faixa etária dos quatro meses a um ano de idade (com a licença maternidade estendida, crianças a partir dos seis meses a um ano de idade). Para os educadores, é preciso achar soluções para que o espaço de estimulação dos Berçários contemple a necessidade de todas as crianças, por isso, é necessário que se crie recursos para incluir as crianças menores que ainda não sentam nos exercícios e brincadeiras diárias do berçário. Pois ainda não aproveitem como os outros bebês que já se locomovem os jogos e ambientes da escola, os pequenos bebês são observadores atentos da bagunça rotineira de seus pares e educadoras.  

  

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Noção espaço- visual e solução de problemas





Atividades:
- Túnel de lona: o bebê necessita de coragem para solucionar esse desafio e perceber que se entrar em um lado do túnel sairá do outro.
- Túnel com garrafas PET: feitas com garrafas lavadas e coladas com fita durex larga e transparente. É importante que o túnel não seja muito longo para encorajar as crianças a atravessarem, todavia a transparência das garrafas deixa o brinquedo iluminado e isso faz com que os bebês não sintam tanto receio em participar das brincadeiras com esse recurso.